Party: Alek Rein + April Marmara
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SÁBADO . 21 JANEIRO
22H30 . April Marmara
23H00 . Alek Rein
Preço: €6
Bilhetes à venda em bol.pt, Musicbox e locais habituais.
ALEK REIN
Desde as primeiras gravações caseiras a solo até “Mirror Lane”, o primeiro disco, as canções de Aek Rein surgem entre a confissão, o protesto e o sonho. Recuperando a tradição do psicadelismo folk anglo-saxónico o projecto herda a própria história de Alexandre Rendeiro, natural de New Jersey (EUA). Não é com espanto que, por isso mesmo lá encontremos a bizarria de Syd Barrett ou Marc Bolan, o classicismo de John Lennon e a intensidade rock n ŕ oll de Ty Segall.
“O manto do psicadelismo continua vívido e impregnado de um modo discreto e sempre orgânico como se na verdade não houvesse outra expressão possível. Como tal, descortinam-se inspirações vagamente reconhecíveis em Marc Bolan, Pavement, Syd Barrett, The Strange Boys ou The Beatles. Por aqui emerge uma veia melódica irrequieta que sobressai de forma espontânea em cada composição, independentemente do registo. Do alpendre até à garagem, ‘Mirror Lane’ une também o melhor de dois mundos: o tom confessional da escrita à expressão física da electricidade. A classe com que faz essa união atesta talento e experiência.”, por Nuno Afonso
APRIL MARMARA
Do pedaço ghost folk da multifacetada Spring Toast Records, surge April Marmara. Bia Diniz, cantora e compositora deste solitário projecto, vai beber aos ambientes bucólicos dos amigos e companheiros de editora, Calcutá ou Jasmim. Mas não nos limitemos a comparações imediatas, até porque estamos perante um universo bastante singular. Com uma invulgar serenidade nos dedos e na pose, e com um registo vocal cuidado e arrepiante, April Marmara apresenta-nos as suas negras canções de amor. São canções sem espinhas ou gorduras desnecessárias que, ora lembram as noites de vendaval vistas pela janela do quarto, ora lembram os passeios ao sabor da brisa das pálidas manhãs de Outono. Imagens e mais imagens, que Bia Diniz canta sem qualquer pudor. Uma coragem fora de série, que é friamente catapultada para os ouvidos de quem ouve, e reconhece a nostalgia, a solidão e a universalidade de quem escreve canções folk assim. Sim, tudo isto é folk, e é como folk deve ser, solitário, bem cantado, e que podia não ter língua nem terra!”
Luís Severo